Li algures aqui que as autarquias “constituem uma oportunidade de como cidadãos conscientes, criarmos um vínculo ao nível mais próximo (Municipal em contraposição ao Nacional) através do qual influenciamos positivamente a tomada de decisões com impacto nas nossas vidas, quer participando na tomada de decisões pelos mais diversos meios ao dispor (cartas, petições, audiências etc), quer, dentro da legalidade estabelecida, exigindo, por exemplo, maior cobertura e melhores serviços públicos dentro das áreas dos nossos municípios.”
Está criado o vínculo? Há mesmo proximidade? 15 anos depois, como avaliamos os Municípios? Não estaremos a falhar neste processo? Conseguimos, através dos Municípios, organizar as pessoas para a solução dos seus problemas? Ou, antes pelo contrário, multiplicamos e promovemos uma falsa capacidade de resposta ao estilo de um Município papá, capaz de tudo, quando, na verdade é capaz de muito pouco? Em que medida o povo participa? Que exemplos podem os municípios apresentar de participação popular?
Como disse alguem, as autarquias constituem um vinculo proximo no processo democratico e no exercicio da cidadania ainda por aproveitar. Mas porque tarda a ser usado na plenitude? Onde estamos a falhar? Estão as Autarquias a Cumprir o Papel para Que Foram Criadas?
1 comentário:
Na minha opiniao nao, por um lado, devido ao deficit de cidadania, e por outro ao multiplicar dos pecados do Governo Central: apresentar-mo-nos como solucao dos problemas quando as solucoes devem vir, tambem dos municipes. Falo isto no geral. No Municipio em que trabalho ja se tornaram habituais os encontros em que os municipes trabalham connosco e nos dizem onde ir,,,
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